segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Alcobaça é Assim...

Encravada entre o paradisíaco Oceano Atlântico e os belíssimos manguezais do rio Itanhém, a cidade de Alcobaça no Extremo Sul da Bahia, é um lugar encantado. Terra exótica de lendas e tradições, Alcobaça guarda os segredos dos tesouros que os corsários franceses enterraram em seu litoral e a lembrança histórica das primeiras expedições colonizadoras dos portugueses. São 248 anos de muita história, desde os desbravadores Antônio Gomes Pereira e Antônio Mendes começaram sua colonização ás margens do rio Itanhém. Em 12 de novembro de 1772, já com 460 habitantes a autoridade real José Xavier Monteiro realiza o Auto da Aclamação da Vila sob a proteção de São Bernardo, agora chamada de Alcobaça homenageando a cidade portuguesa de Alcobaça, onde seguidores do patrono da nova vila fundaram seu primeiro mosteiro. Desde então ancorada na pesca e agropecuária, a vila cresce até se tornar cidade em 20 de julho de 1896. Além da história, do sol, alto astral, praias belíssimas é também a porta de entrada para quem deseja conhecer o Parque Nacional de Abrolhos. Arquipélago lindo e misterioso com recifes de corais de infinita beleza e a mais rica fauna e flora marinha. Admirada em todo Brasil, Alcobaça oferece acesso facílimo por rodovia pavimentada e pelo aeroporto de Teixeira de Freitas. É um município predominantemente rural. Possui 01(um) distrito São José e 07 (sete) povoados. O Projeto 40/45 foi o primeiro assentamento da Bahia e NE com mais de uma dezena de comunidades. Seu clima tropical é o habitat perfeito para as mais variadas espécies agrícolas: mandioca, feijão, abóbora, quiabo, frutas como a carambola, manga, cajá, pitanga, maracujá, coco, abacaxi, acerola, melancia dentre outras que são matérias prima para doce e sucos. A produção agrícola do município vem se destacando no cultivo da mandioca que ocupa o 1º lugar no Extremo Sul com 18.248,28 toneladas de acordo dados do IBGE, 2017. Oceano, mangue e rios oferecem peixes, lagosta, camarão, caranguejo, guaiamuns, pitus, siri, ostra e outros mariscos ingredientes da diversificada culinária baiana. Em Alcobaça a tranquilidade é presente, o casario colonial, a igreja da matriz, a Cacimba do Concelho, as ruas antigas com suas casinhas enfileiradas; tudo sussurra ao sabor do vento dos causos e lendas contados por sua gente, dos sonhos vividos ou sonhados. Além dos casarões, o patrimônio cultural de Alcobaça concentra-se também nas manifestações folclóricas: luta dos mouros e cristãos; 20 de janeiro: festa de São Sebastião (auge da festa dos mouros e cristãos); Pentecostes (maio ou junho); festa do Divino (desfile e procissão pelas ruas da cidade); festa de São Pedro, folguedo de reis, pastorinhas, terno de reis (bumba meu boi). As principais manifestações folclóricas estão relacionadas com festas religiosas. A maior festa religiosa é a de São Bernardo (20 de agosto). Assim é Alcobaça uma cidade hospitaleira esperando pelos visitantes. Anilda França

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